Livro Inteligência
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Sobre o autor
Everton Spolaor
Sou um simples mortal que cultiva o constante aprimoramento do intelecto e que se esforça para tornar este mundo um pouco melhor. Seja bem vindo ao meu website.
Fontes de Inspiração:
Emerson, Einstein, Krishnamurti, Charles Darwin, Thoreau

Malévolos efeitos da cultivação da mente.
Por Everton Spolaor - agosto de 2011

Olá, pessoal!

Dizem que o aprendizado é como a água do mar: quanto mais você bebe dela, mais sede tem. De fato, quanto mais eu exploro o mundo onde vivo, mais desejo explorá-lo. E quanto mais aprendo, maior se torna minha convicção do quão pouco sei.
Mas conforme meus conhecimentos se ampliam através da leitura, da reflexão e da experimentação, tenho notado uma crescente intolerância para com assuntos fúteis.
Gostaria de saber se isso acontece somente comigo ou se vocês também degustam uma inexorável irritabilidade ou tédio quando diante de conversações de teor fútil. Quando estão entre várias pessoas e estas começam a falar apenas sobre futebol, novelas e execráveis assuntos similares, vocês participam interessadamente?
Citarei um exemplo do que estou dizendo.
Recentemente participei de um jantar com alguns conhecidos (não amigos, apenas conhecidos) e durante algumas precisei desenvolver hercúleo esforço para suportar conversas torpes e frívolas que versavam sobre:
- cenas do filme do Harry Potter
- a chuva
- o campeonato de futebol
- preços de roupas
- cacaredos que alguém comprou por aí (celular, bolsa, tênis etc.)
- o frio
- a vida alheia
- lixos da televisão.


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Por duas ou três vezes tentei (juro que tentei) mudar o cardápio sonoro, introduzindo uma discussão menos infantil, mas assim que me afastei dos temas fúteis imediatamente percebi uma inexprimível expressão de tédio no semblante dos imberbes espécimes ao meu redor. Parecia até que lhes tinham removido os pratos e os substituído por uma sopa de lagartixa frita.

Tentei introduzir Astronomia, comentando sobre uma descoberta recente. Inútil. Tentei introduzir uma discussão sobre qual é a essência do ser humano... silêncio. Tentei introduzir algo mais leve, falar sobre arte, pinturas, paladares... em vão. Acabaram falando sobre o programa da Hebe. Desisti.
Sinceramente, há tempos deixei de participar de encontros com pessoas de mente pouco cultivada.
Mas desisti de participar de encontros com pessoas pouco cultivadas porque, invariavelmente, a estreiteza de suas ideias e total inexpressividade de suas leituras me deixam com sono ou irritado. Com tanto assunto que se pode abordar, chega a ser uma aberração da natureza existir alguém que em todos os encontros só sabe falar sobre futebol ou sobre as porcarias que viram no Fantástico. Não que eu me sinta superior ou mais importante que estes conhecidos. De forma alguma! Não é nada disso. Tanto eles quanto eu temos exatamente a mesma importância e o mesmo valor. A única diferença entre eu e eles é que prefiro mais livros que eles (e desculpem-me aqui por formular uma frase de duplo sentido, hehehe!). Como já disse diversas vezes, o verdadeiro valor de uma pessoa não está em seu grau cultural, nem em seu cargo ou em seu salário. O verdadeiro valor de um homem está no quanto o mundo melhorou por ele ter vivido.

É certo que, por menor que seja a cultura de uma pessoa, sempre é possível aprender algo com ela. É certo, também, que de algumas pessoas emana uma simpatia tal que nos é muito agradável compartilhar uma conversação, mesmo que de teor fútil. E é certo, ainda, que eu mesmo costumo dizer muita bobagem e muita futilidade. Afinal de contas, vim ao mundo para viver, não para imitar uma enciclopédia com pernas ou para permanecer em constantes devaneios pseudofilosóficos, como uma mariposa que fica rodopiando inutilmente na lamparina. Agora, se é para ficar conversando com uma gente sem sal, sobre assuntos insípidos e inodoros, prefiro ficar sozinho e deglutir meus próprios pensamentos. Pode até ser que estes pensamentos sejam desagradáveis para algumas pessoas, mas antes ter um sabor exótico que não ter sabor algum.

Grande abraço a todos.

Everton Spolaor - Autor do livro "Inteligência: caminhos para a plenitude"
www.sombrasdarealidade.com.br


Comentários dos visitantes

De: Tales [talesabel@yahoo.com.br]
Enviadas: Terça-feira, 18 de Outubro de 2011 14:22

Cara isso é sério mesmo, no meu caso chega a ser deprimente, pois moro numa cidade muito pequena e por esse motivo o número de pessoas para se ter uma conversa digamos "decente" é bastante reduzido, então de alguma forma me torno refem de um circulo de amigos que sua primazia divagam essencialmente sobre o efeito do alcool a respeito de carros (nada contra, mas uma vez tentei falar sobre o uso dos eletricos e me chamaram de bixa), ou sobre a vida dos outros e suas posições sociais (ideia de cultura meia-boca. Para se ter uma ideia, na minha cidade, tem-se como moda e forma de lazer, ficar na calçada da rua tomando cerveza, assistindo as pessoas desfilarem com seus automoveis, poxa, que saco velho, é dificil achar alguem para conversar a respeito de politica, novas tecnologias ou filosofias e musica, ta foda aqui viu! abraço

    Réplica do Everton:
    Mas bá! Estou exatamente na mesma situação.
    Mas se você mora em Jaraguá do Sul, mantenha contato e participe de nossos eventuais churrascos. Um abraço!

De: Daniel [saraiva.inacio@bol.com.br]
Meu amigo nesse texto vc falou tudo que ja senti por varias vezes ...



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Se tivesse que escolher um único elemento que viesse a ser distribuído entre todos os homens, eu não escolheria dinheiro, nem amores e nem mesmo saúde. Desejaria que o homem tivesse uma maior inteligência. É certo que o mundo seria muito mais justo e que a vida se desenrolaria com uma qualidade superior se nos relacionássemos com pessoas mais cultas, mais sábias.


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