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Sobre o autor
Everton Spolaor
Sou um simples mortal que cultiva o constante aprimoramento do intelecto e que se esforça para tornar este mundo um pouco melhor. Seja bem vindo ao meu website.
Fontes de Inspiração:
Emerson, Einstein, Krishnamurti, Charles Darwin, Thoreau

A verdadeira natureza da arrogância
por Everton Spolaor - junho de 2011

Existe entre nós uma espécie de convicção intuitiva de que a demonstração de habilidades constitui uma ofensa para aqueles que não as possuem.

Nas escolas, tal convicção pode ser verificada no abjeto comportamento de muitos alunos que têm o hábito de atacarem aqueles que demonstram qualquer interesse pelo saber, apelidando-os de nerds, de “cdf” e coisas similares. Nos eventos típicos das pessoas adultas, como nas atividades de trabalho ou encontros sociais, é bastante comum que seja rotulada de arrogante ou de soberba toda pessoa que demonstra domínio sobre um conhecimento ou habilidade qualquer.

Mas exceto por um ou outro caso em que a pessoa é, de fato, arrogante, a sensação que eu tenho é de que as pessoas em geral têm uma execrável dificuldade em aceitar que alguém lhes seja superior em conhecimento, habilidade, sabedoria ou em qualquer outro elemento da natureza humana. Existe uma inveja inata no ser humano. Schopenhauer certa vez fez uma citação muito verdadeira sobre este deplorável sentimento que se instala na mente dos medíocres:

Nada exaspera mais a maior parte das pessoas do que alguém exibir o brilho de sua habilidade superior na conversação. Parece agradar-lhes num primeiro momento, mas a inveja os faz maldizê-lo dentro de seus corações.

Será que quem se vangloria por um mérito, por uma façanha ou por uma conquista incomum, pode ser justamente chamado de arrogante? Que problema pode haver em alguém se exibir um pouco? Que mal isto causa ao mundo? Afinal de contas, o sentimento relativo à arrogância está em quem se vangloria por seus méritos ou em quem se sente incomodado por não tê-los?

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Depois de me colocar a pensar sobre estas questões, passei a ser da opinião de que todo homem que possui notável habilidade tem o direito de expor seus méritos. Quem se sentir incomodado com o sucesso alheio, que se retire para um valhacouto de papalvos. E digo isso com a propriedade de quem não tem mérito algum.

Vangloriar-se, orgulhar-se por uma conquista e demonstrar que possui especiais habilidades nada tem a ver com arrogância. O verdadeiro arrogante não é sequer aquele sujeito que se vangloria por uma mísera habilidade.

Verdadeiro arrogante é aquele que se esforça para parecer superior às outras pessoas. Não é aquele que diz "eu sou muito bom nisso", mas sim o que afirma - ou insinua - algo como "eu sou mais valoroso que vocês, mais importante que vocês".

Para dar vazão aos seus anseios de superioridade, todo homem medíocre procura conviver somente com pessoas igualmente medíocres. "Um tolo encontra sempre outro tolo, ainda pior, que o admira". Mas o homem verdadeiro, de espírito elevado e que busca a sabedoria, prefere a companhia dos sábios e prudentes e seu anseio não é o de ser melhor que os bons, mas superior aos maus.

Um homem verdadeiro não precisa ficar provando que é maior que os outros, mas isso não significa, em hipótese alguma, que deva ocultar aquilo no que é bom.

Imaginem o quanto teríamos perdido se talentos como o de Mozart, Thoreau, Shakespeare e Darwin tivessem se mantido na obscuridade por medo de serem acusados de arrogantes. Assim sendo, deixemos que as pessoas talentosas se orgulhem e demonstrem aquilo que realizam com pleno domínio e sabedoria.

O grande Schopenhauer já dizia que quem faz da modéstia uma virtude espera que todos passem a falar de si próprios como se fossem idiotas:

"A modéstia é a humildade de um hipócrita que pede perdão por seus méritos a quem não tem nenhum".

No coração de todo homem existe uma espécie de força que o conduz ao caminho do sucesso e das realizações extraordinárias.

Apesar de a mídia em geral difundir a idéia equivocada de que existem pessoas especiais que já nascem com uma espécie de “dom” (como Beethoven, Einstein, Charles Darwin, Shakespeare e tantos outros), a verdade é que qualquer pessoa tem o poder de criar obras e idéias fantásticas. Mesmo uma pessoa com pouca escolaridade e cultura pobre, se tiver força de espírito, vontade e perseverança, poderá alcançar a excelência em qualquer atividade que desejar.

Jamais acredite, nem mesmo por um instante, que você não é capaz de realizar algo que deseja.

Não existe no mundo nenhum homem que tenha alcançado uma façanha tal que você não seja também capaz de realizar.

A história está repleta de exemplos de pessoas ditas comuns – uma dona de casa, um atendente de lanchonete, um estudante, um mendigo - que um dia tiveram um sonho, acreditaram neste sonho e com determinação conseguiram criar algo notável, como compor uma sinfonia, construir um hospital, escrever um livro, abrir um restaurante, transformar-se em um empresário de sucesso e assim por diante.

Jamais permita que seus sonhos e aspirações sejam limitados pela inveja alheia. Queira sempre ser melhor. Não melhor que os outros, mas melhor àquilo que você era antes. Pois é esta uma estrada que conduz ao sucesso e cujo traçado passa distante das planícies obscuras e frias da arrogância.

Grande abraço!

Everton Spolaor

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Muito além do Q.I., a verdadeira inteligência é aquela que dá ao homem o poder de modificar o ambiente através de idéias que foram formadas pelo livre pensamento e que não estão presas à pujança dos instintos animais. Através do encadeamento de idéias busquei elaborar uma obra espirituosa, objetiva e eficaz no sentido de despertar nas pessoas aquilo que a Natureza, em sua intangível sabedoria, nos concedeu de mais valioso: o poder de pensar.


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